sábado, 29 de setembro de 2012

Mistérios Sobre a Ilha de Páscoa


As mais de 887 estátuas da Ilha de Páscoa contêm em si uma pergunta imediata: como um lugar tão pequeno e isolado poderia originar uma cultura capaz de obras tão espetaculares? Desvendar os mistérios desta ilha não é uma tarefa fácil, e há inúmeras décadas pesquisadores e arqueólogos têm se dedicado às questões que Páscoa suscita. Quem construiu os moais? Como foram eles transportados até os ahus?

A Ilha de Páscoa é o lugar habitado mais isolado do mundo: são 118 km² de terra no sudoeste do oceano pacífico, 1.600 km a leste da ilha de Pitcairn e 3.700 km a oeste do Chile. O holandês Jacob Roggenveen foi o primeiro ocidental a visitar o lugar, em 1722. Encontrou polinésios e nativos de "pele clara e cabelos vermelhos", que moravam em cabanas feitas de colmo e subsistiam da escassa vegetação.
Ainda hoje os nativos a chamam de “Mata ki te rangi”, ou seja, olhos fixados no céu no idioma local (rapanui) ou ainda de “Rapa Nui “(ilha grande) ou de “Te pito o te henúa “(umbigo do mundo).



Hoje ela é muito importante graças à sua história arqueológica. Ela é considerada a ilha do Pacífico mais rica em megálitos, além de também ser a única fonte que prova a existência de um sistema de escrita genuíno e antiquíssimo na Polinésia. Porém como as gigantes estátuas foram construídas no local ainda há muitas lendas e mistérios. Ninguém sabe explicar ao certo como estes moais, que representam figuras humanas, com grandes orelhas e membros alongados, foram erguidas e transportadas até a ilha.




Hoje vivem 2000 pessoas na ilha, mas nunca houve mais de 4000, e se isso for verdade, não há solução para o mistério da ilha de Páscoa. Pois se 70% da população da ilha eram mulheres, crianças e velhos, e se parte dos homens da ilha atuavam na agricultura de subsistência, pouco menos de 600 homens não poderiam jamais ter esculpido um número tão grande de pedras sendo que cada um dos colossos mede mais de 20 metros e pesa até 400 toneladas



A maioria dessas figuras tem apenas uma parte de seu tamanho ao nível do chão e para saber seu real tamanho é preciso cavar muito. Todas tem a mesma aparência séria e carrancuda e mesma expressão e linhas. Muitos dos moradores da Ilha dizem que estas estátuas têm um poder ancestral muito grande, e que podem ser a representação de possíveis visitantes extraterrenos, os quais deixaram sua representação na Terra em forma de estátuas.

Outro ponto curioso que todas elas se põem numa forma intrigante olhando ao horizonte, algumas pessoas falam de seu grande poder astronômico, pois estudos comprovam que elas não olham ao horizonte e sim para as fazes da lua.


Rano Raraku
Rano Raraku é uma cratera vulcânica formada de cinzas vulcânicas ou tufo localizada na parte baixa de Terevaka no Parque Nacional Rapa Nui. Foi uma pedreira por 500 anos até o começo do séxulo XVIII e fornecia as pedras que compõem 95% dos Moai da ilha. Dali as estátuas eram transportadas por 20km. Não havia escravos na ilha e não há nenhum sinal de meio de transporte. Dizem as lendas que as estátuas andavam sozinhas por meio de uma força secreta, a Mana. Apenas duas pessoas tinham a Mana, mas um dia fugiram com ela, o que talvez explique porque o trabalho em Rano Raraku parou, na Ilha de Páscoa. Rano Raraku é um Património Mundial do Parque Nacional Rapa Nui e nomeia sete seções do parque.


Ilha dos homens pássaros, pois há desenhos nas rochas de seres com corpos humanos e cabeças de pássaros. A lenda conta que homens voadores aqui aterrissaram e acenderam fogo.


O rongorongo é uma escrita não decifrada da Ilha de Páscoa.

A escrita Rongorongo, está gravada principalmente em tabletes e cajados de rocha obsidiana ( uma espécie de lava vitrificada ). Estes símbolos, ao todo 120, combinados em grupos de três para formar palavras podem selar a solução dos principais mistérios de Páscoa, mas os lingüistas consideram impossível sua decifração. Simplesmente porque o Rongorongo não tem parentes próximos na face da Terra para permitir uma análise comparativa.
Também chamadas de Tabuinhas Falantes Rongo-Rongo, trata-se da única escrita que foi desenvolvida por povos polinésios. Sobre elas somente existem incertezas, mas, modernamente, a tendência entre os cientistas é de considerá-las como um fruto obtido por observações das escritas européias nos primeiros contatos. O resultado, contudo, não tem influência de nenhuma escrita conhecida, tornando sua tradução algo como quase impossível. Os símbolos, hieróglifos, eram esculpidos em pedaços de madeira. Várias tábuas, talvez centenas, foram confeccionadas e usadas em rituais por sacerdotes (que as liam cantando, daí seu nome). Mais tarde as tabuinhas foram, pouco a pouco, sendo destruídas queimadas para obtenção de energia ou como orientação dos primeiros missionários cristãos, por se tratar de elemento de um culto pagão. Seja como for, hoje somente existem 26 Tábuas Rongo-Rongo legítimas.

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