domingo, 30 de dezembro de 2012

ASTRÔNOMOS DESCOBREM ESTRELA SIMILAR AO SOL E PLANETA POTENCIALMENTE HABITÁVEL




ASTRÔNOMOS DESCOBREM ESTRELA SIMILAR AO SOL E PLANETA POTENCIALMENTE HABITÁVEL
28 de dezembro de 2012

Uma equipe internacional de astrônomos anunciou a descoberta da estrela Tau Ceti, similar ao nosso Sol e, em torno da qual, orbitam cinco planetas. Entre estes, suspeita-se que um deles poderia conter água e, quem sabe, alguma forma de vida.

Tau Ceti é um pouco menor e seu brilho não é tão intenso em comparação ao Sol. Em termos de escala astronômica, esta estrela não está assim tão longe: ela se encontra a "apenas" 12 anos-luz do nosso sistema solar. O planeta potencialmente habitável, no entanto, seria menos rochoso do que a Terra e seu tamanho seria 4,3 menor do que o nosso.

"Esse achado sustenta de forma cada vez mais convincente a ideia de que praticamente todas as estrelas possuem planetas e que na nossa galáxia devem existir muitos planetas do tamanho da Terra que são potencialmente habitáveis", diz um comunicado emitido por Steve Vvogt, da Universidade da Califórnia, coautor do estudo que será publicado na revista Astronomy & Astrophysics.


fonte: seuhistory.com

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

RAIO DE LUZ, MISTÉRIO EM PALOTINA-PR



ESTE É O VÍDEO REFERENTE AO RAIO DE LUZ, VEJAM



Fonte: youtube

NASCE KEPLER, DESCOBRIDOR DAS ÓRBITAS DOS PLANETAS




nASCE KEPLER, DESCOBRIDOR DAS ÓRBITAS DOS 


PLANETAS

27 de dezembro de 1571

No dia 27 de dezembro de 1571 nascia em Weil der Stadt, na Alemanha, o astrônomo e filósofo alemão Johannes Kepler, responsável pelo descobrimento da viagem dos planetas em órbitas elípticas. De origem humilde, ele recebeu uma bolsa para estudar na Universidade de Tübingen. Em 1594, tornou-se professor de matemática na Áustria e, tempos depois, desenvolveu uma teoria mística de que o cosmos foi construído por cinco poliedros regulares, dentro de uma esfera, com um planeta entre cada par. Ele enviou o seu artigo para Tycho Brahe, que convidou Kepler para integrar sua equipe de pesquisa. Na tentativa de entender a refração atmosférica da luz, ele se tornou o primeiro a explicar exatamente como a luz se comporta dentro do olho, como os óculos podem melhorar a visão e o que acontece com a luz em um telescópio.
Em 1609 ele publicou sua descoberta de que a órbita de Marte era uma elipse e não um círculo perfeito como se imaginava até então sobre as órbitas dos planetas celestes. Este fato serviu de base para a primeira das três leis de Kepler sobre o movimento planetário. Ele também determinou que os planetas se movem mais rapidamente conforme eles se aproximam do Sol (segunda lei). Em 1619, ele mostrou que uma simples fórmula matemática pode relacionar os períodos das órbitas dos planetas com a sua distância do Sol (terceira lei). Em 1620, ele defendeu sua mãe de acusações de feitiçaria, preservando assim sua própria reputação. O cientistsa morreu no dia 15 de novembro de 1630, em Regensburg, na Alemanha.


Fonte: seuhistory.com



NOSSO UNIVERSO É UMA SIMULAÇÃO DE COMPUTADOR? PESQUISADORES TENTAM RESPONDER ESSA PERGUNTA
15 de dezembro de 2012

Alguns físicos e pesquisadores universitários dizem que é possível testar a teoria de que todo o Universo está contido em uma simulação de computador, como é retratado no filme Matrix, de 1999. Em 2003, o professor e filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford, publicou um artigo, "O argumento da simulação", no qual afirma que "nós estamos quase certamente vivendo em uma simulação de computador".

Agora, uma equipe da Universidade de Cornell, nos EUA, anunciou que está desenvolvendo um método viável de teste para descobrir se nós seríamos mesmo apenas uma série de números de computadores de alguma civilização antiga.

Pesquisadores da Universidade de Washington concordam que há um método de teste e defendem que ele pode ser feito. Uma proposta parecida foi apresentada por pesquisadores da Alemanha, em novembro.

Então, como precisamente, nós podemos testar se nós mesmos existimos? Para falar resumidamente, os pesquisadores estão construindo seus próprios modelos para simulação, usando uma técnica chamada cromodinâmica quântica treliçada – com uso de modelos em pequena escala.

"Essa é apenas a primeira forma de teste para esse tipo de ideia", disse Savage. "Se você fizer a simulação numa escala grande o suficiente, poderá surgir alguma coisa como o Universo".

O método do teste é muito mais complicado do que isso. De acordo com a explicação da Universidade de Cornell: "Usando o desenvolvimento histórico da estrutura de tecnologia da teoria de medidas como um guia, nós presumimos que o nosso universo é uma simulação numérica que não se desenvolveu".

Para traduzir, se as assinaturas energéticas nas nossas simulações coincidirem com aquelas do Universo em seu todo, então há uma boa chance de que nós realmente estaríamos vivendo em uma simulação.

Curiosamente, um dos alunos de Savage assume a hipótese: "Se encontrarmos a natureza de nossa existência, iríamos, em seguida, procurar maneiras de nos comunicar com a civilização que nos criou?"

A estudante Zohreh Davoudi, da Universidade de Washington, acredita que quem fez essa simulação do universo no qual vivemos, também poderia ter criado outros universos, então, talvez devêssemos "simplesmente" tentar nos comunicar com estes outros. Diante disso, a questão é "Você pode se comunicar com os outros universos se eles estão sendo executados na mesma plataforma?", perguntou a estudante.

Definitivamente, o assunto parece ser bem mais complicado do que a famosa pergunta do filme Matrix: "Você quer tomar a pílula vermelha ou a azul"? 

Fonte: seuhistory.com

CRÂNIOS DEFORMADOS, EM FORMA DE “ALIEN” ENCONTRADOS ?




CRÂNIOS DEFORMADOS, EM FORMA DE “ALIEN”, SÃO ENCONTRADOS EM CEMITÉRIO MILENAR NO MÉXICO
19 de dezembro de 2012

Pesquisadores encontram um cemitério de aproximadamente mil anos nos arredores do povoado de Onavas, no norte do México. Entre as 25 pessoas encontradas, o que chamou a atenção foram as deformações cranianas em 13 delas. Cinco corpos também possuem mutilações dentárias. Outra curiosidade é que apenas um dos esqueletos é de uma mulher. O anúncio da descoberta foi feito na semana passada, pelo Instituto Nacional de Antropologia e História do México.

De acordo com cientistas envolvidos, a deformação de crânios era realizada por povos mesoamericanos para diferenciação social. Dos 25 corpos analisados, 17 são de crianças ou adolescentes, entre cinco meses e 16 anos. A suspeita é que as crianças tenham morrido por conta do método usado para a deformação craniana, o que poderia ter apertado demasiadamente suas cabeças e provocado  mortes. A hipótese foi levantada já que os arqueólogos não encontraram outro motivo para as mortes, como alguma doença.

Fonte: seuhistory.com




ENCONTRADA GALÁXIA RARA E SUPERFINA A 40 MILHÕES DE ANOS-LUZ DA TERRA
25 de dezembro de 2012

Uma  galáxia espiral IC 2233, uma das mais planas já conhecidas pelos astrônomos, foi encontrada pelo telescópio Hubble, da Nasa. Localizado na constelação do Lince, a 40 milhões de anos-luz da Terra, esse sistema de estrelas não é muito comum. Sua particularidade é por conta do seu diâmetro, considerado superfino, pelo menos dez vezes maior que sua espessura.

Além disso, a IC 2233 – descoberta em 1894 pelo astrônomo Isaac Roberts – tem um brilho fraco e quase nenhuma saliência. Sua cor azulada aponta para a existência de astros jovens. Ao contrário das galáxias espirais típicas, a IC 2233 não apresenta rastro definido de poeira, apenas áreas irregulares.

Fonte: Seuhistory.com

PARTÍCULA DE DEUS



“PARTÍCULA DE DEUS” LIDERA LISTA DOS PRINCIPAIS AVANÇOS CIENTÍFICOS DE 2012
26 de dezembro de 2012

A descoberta da “Partícula de Deus”, o Bóson de Higgs, lidera a lista dos 10 principais avanços científicos de 2012, de acordo com a revista Science. Em 1964, o pesquisador britânico Peter Higgs publicou um trabalho conceitual sobre a partícula, cuja existência ainda não havia sido confirmada. O físico belga François Englert, de 79 anos, também contribuiu para o desenvolvimento dessa teoria. O Bóson de Higgs é a chave para explicar a origem da massa das outras partículas elementares.

Veja abaixo quais foram os outros avanços do ano apontados pela revista Science:

2 - Cientistas na Alemanha sequenciaram o genoma completo do grupo humano chamado denisovanos, a partir do osso de um dedo de cerca de 80 mil anos encontrado na Sibéria;

3 - Cientistas japoneses criaram óvulos viáveis usando células-tronco embrionárias de camundongos adultos;

4 - Engenheiros da Nasa desenvolveram o veículo-robô Curiosity, que pousou em Marte;

5 - O uso de um laser de raios X para determinar a estrutura da proteína envolvida na transmissão da doença do sono africana;

6 - Uma nova ferramenta permitiu a cientistas modificar ou desativar genes em animais de laboratório;

7 - Cientistas confirmaram a existência de férmions de Majorana;

8 - O projeto Encode mostrou que 80% do genoma humano é ativo e ajuda a ligar e desligar genes;

9 - Uma interface cérebro-máquina permite humanos com paralisia a mexer um braço mecânico e fazer movimentos tridimensionais;

10 - Cientistas chineses descobriram como neutrinos mudam à medida que viajam na velocidade próxima à da luz. 

Fonte: Seuhistory.com

TEATRO DE 2 MIL ANOS É ENCONTRADO NO REINO UNIDO




                          TEATRO DE 2 MIL ANOS É ENCONTRADO NO REINO UNIDO
27 de dezembro de 2012


Um teatro construído há aproximadamente 2 mil anos foi encontrado por arqueólogos na região de Faversham, no condado de Kent, no Reino Unido. A construção, no estilo romano, teria capacidade para 12 mil pessoas e estrutura semicircular. Curiosamente, as ruínas estão onde atualmente fica a Escola de Arqueologia de Campo de Kent, instituição responsável pela escavação.

As escavações começaram em 2007, contudo, os resultados só estão sendo publicados agora. Os pesquisadores acreditam que o local era usado para cerimônias religiosas pelos romanos, já que foram encontrados vestígios de templos e objetos sagrados.

Fonte: seuhistory.com

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Prometheus e os Anunnaki

Tradução: Caminho Alternativo
Membros da expedição de “Prometheus” explorando uma estrutura do satélite LV-223. Da esquerda para a direita, o arqueólogo Charlie, a arqueóloga Elizabeth e o android David. (Imagem cortesía de Scot Free Productions)

Por Alain Brain
Embora pareça surpreendente, o argumento do filme “Prometheus” poderia estar inspirado nas investigações de Zecharia Sitchin que sustenta que seres extraterrestres chamados Anunnaki foram os criadores da vida na Terra. (Alerta: Se você ainda não viu o filme e pretende vê-lo, recomendamos que pare por aqui e que não continue lendo este artigo porque revelaremos alguns detalhes do argumento e poderíamos estragar a sua ida ao cinema.)
Como veremos neste artigo, as declarações de Ridley Scott, diretor do filme, deixam claro que o argumento de “Prometheus” está inspirado nas teorías que sustentam que foram os extraterrestres os que criaran ou semearam a vida na Terra e inclusive relacionam a Jesús com os alienígenas.

A nave “Prometheus”, batizada com esse nome em homenagem ao mito grego do mesmo nome. (Imagem cortesía de Scot Free Productions)

A ideia por trás do filme é que, há milhares de anos,  uma raça de seres extraterrestres introduziu no planeta Terra uma série de componentes genéticos com o objetivo de desenvolver vida inteligente. Logo, estes seres abandonaram o planeta rumo a um novo destino. No ano 2093, um grupo de arqueólogos terrestres basándo-se em algumas representações artísticas das culturas antigas conseguiram decifrar que constelação espacial e sistema planetário poderiam ter ido estes seres e decidem ir buscá-los.
Não é difícil perceber que a ideia de que algumas representações artísticas das culturas antigas parecem ser um mapa estelar está inspirada nas investigações de Zecharia Sitchin sobre os sumérios e seus deuses, os Anunnaki. Especificamente, a ideia poderia estar inspirada na análise que Zecharia Sitchin faz do cilindro-selo sumério VA-243 que podemos apreciar abaixo. ( Se desejar ler mais sobre este selo clique aqui)



Cilindro-selo sumério VA-243 que, segundo Zecharia Sitchin, mostra a existência e localização do planeta Nibiru, do qual teriam vindo os deuses sumérios conhecidos como os Anunnaki.

Dentro das investigações de Zecharia Sitchin, encontramos algo ainda mais parecido a um mapa estelar: o famoso planisfério K8538. Segundo Sitchin, este planisfério é um mapa que mostra a rota que seguiram as naves Anunnaki para chegar ao planeta Terra. (Se desejar ler mais sobre este planisfério clique aqui)

Detalhe de um dos segmentos do disco neo-asirio K8538. Na parte superior podemos ver a tradução de Zecharia Sitchin e na parte inferior o segmento original.

Quando a arqueóloga Elizabeth Shaw explica à tripulação da nave “Prometheus” que o mapa estelar se encontra repetido nas representações artísticas de várias das culturas da antiguidade, uma das imágens apresentadas como evidência é um cilindro-selo sumério, onde se lê claramente: “Assentamento inicial sumério, baixo Eridu” (ver imagem abaixo). Eridu não é um nome inventado pelos produtores do filme “Prometheus”. Eridu é o nome de uma das cidades mais antiguas do mundo, localizada no sul da Mesopotâmia e construída ao redor de 5,400 a.C.
Segundo um documento denominado a “Lista suméria de reis”, Eridu foi a primeira cidade no mundo. A primeira linha deste documento diz: “Quando o reinado desceu dos céus, o reinado se estabeleceu em Eridu.

Ao fundo aprecia a cena em que Elizabeth Shaw mostra os “mapas estelares” das culturas antigas. À direita uma representação claramente inspirada na cultura suméria. Abaixo direita, se lê “early Sumerian settlement lower Eridu” (“Assentamento inicial sumério, baixo Eridu”) (Imagem cortesia de Scot Free Productions)

Nessa mesma reunião, entre a arqueóloga Elizabeth Shaw e a tripulação da nave “Prometheus” se mostra outra imagem com rasgos que poderão qualificar-se como sumérios que inclui o que parece ser uma representação do Deus Sol Shamash.

Nesta imagem podemos ver outra representação com traços sumérios, ou em todo caso, com traços que pertenecem às culturas que se desenvolveram na Mesopotâmia. (Imagem cortesia de Scot Free Productions)

Ainda há mais conexões sumérias.
Um dos momentos mais impactantes do filme é quando os exploradores descobrem uma cabeça gigante esculpida numa das paredes do que parece ser um templo. A escritura que adorna a cabeça é muito parecida à escritura cuneiforme suméria (ver imagem abaixo).

Comparação entre uma tábua suméria com escritura cuneiforme (abaixo) e a escritura encontrada na cabeça gigante (acima). (Imagen cortesía de Scot Free Productions)

A escritura que os exploradores encontram nas paredes da estrutura extraterrestre também é muito parecida à escritura cuneiforme suméria (ver imagem abaixo).

As paredes da estrutura extraterrestre que a equipe de “Prometheus” encontra no satélite LV-223 estão escritas no que parece ser escritura cuneiforme. (Imagem cortesía de Scot Free Productions)

Por último, o android David percebe que a única forma de ativar a nave extraterrestre é tocando uma melodia numa pequena flauta (ver imagem abaixo). Embora muitas das culturas antigas tivessem um certo conhecimento musical, a cultura suméria é a primeira que desenvolveu um sistema de notação musical chegando a compôr algumas melodias para vários instrumentos.

O android David antes de utilizar a flauta (círculo vermelho) para ativar a nave extraterrestre. (Imagem cortesia de Scot Free Productions)

Estamos perante uma versão cinematográfica dos Anunnaki?
O argumento do filme “Prometheus” incluiu vários elementos sumérios que nos indicam que aqueles que escreveram o enredo conheciam as teorías sobre os Anunnaki e o planeta Nibiru. O fato de que a palavra Anunnaki não seja mencionada pode ser uma questão de tempo, já que poderiam mencionar na segunda parte, ou então os roteiristas tenham decidido se referir aos Anunnaki indiretamente. Em todo caso, não temos certeza de que os “engenheiros” são os Anunnaki porque a história ainda não foi desenvolvida o suficiente.
Vale ressaltar que se Hollywood colocou esta ideia na tela dos cinemas é porque cada vez mais existem mais pessoas que duvidam da história oficial ou a que nos contaram. O mesmo Ridley Scott confirmou que o filme está inspirado nas teorías que sustentam que as civilizações antigas foram visitadas por seres que chegaram do espaço:
A NASA e o Vaticano estão de acordo em que é quase matemáticamente impossível que estemos onde estamos agora sem ter recebido uma pequena ajuda no caminho. Isso é o que contemplamos no filme, contemplamos algumas das ideias de Erich Von Daniken sobre nossas orígens. Um de seus livros mais famosos foi “Carros dos deuses”. Todos pensavam que estava louco porque afirmava que a humanidade era a criação dos deuses. Se você se remontar ao século XIX, no tempo de Darwin, e se contemplar as ideias de Darwin, a tese darwiniana, que parece muito lógica, logo você vai além e olha mais matemáticamente para a viabilidade de que estemos sentados aqui, estou falando com você e tenho esta coisa (levanta seu celular) que parece saida de “Viagem nas estrelas”. Há trinta anos você não imaginaria que esta coisa poderia existir.


Ridley Scott, o diretor do filme “Prometheus” fez uma série de controversas declarações sobre as orígens da espécie humana. (Imagem cortesia de Scot Free Productions)

Não é necessário muito esforço para perceber que se Ridley Scott faz uma afirmação como a anterior, onde envolve o Vaticano e a NASA, possui os estúdios cinematográficos apoiando o que diz. Ou seja, têm a permissão dos estúdios para dizer isto. Em Hollywood muito dinheiro circula e um comentário desafortunado do diretor de um filme pode gerar recusa no público e converter o filme num fracasso de bilheteria. Os filmes são antes de tudo grandes negócios e ninguém está disposto a perder dinheiro porque o diretor começou a falar besteiras.
Então, para os empresários de Hollywood, a ideia de que fomos criados por extraterrestres possui uma ótima acolhida no público e por isso não existe o temor de que comentários como os de Ridley Scott prejudiquem o êxito do filme “Prometheus”.
Sigamos com as declarações de Ridley Scott:
As coisas mudaran tão dramáticamente que podemos começar a contemplar a ideia de que toda nossa história pode estar errada. Agora existe uma mudança de atitude por parte da NASA, a igreja e inclusive Stephen Hawking. Nos últimos trinta anos, temos passado de ‘é muito improvável que exista alguém mais em nossa galáxia’ a admitir que provávelmente existem milhares de formas diferentes de vida em nossa galáxia. Acredito que Hawking disse ‘esperemos que não nos visitem’ e creio que a igreja também admitiu que não seria contra a palavra de Deus aceitar que existem outras formas de vida nesta galáxia. Quém nos ajudou? Quém tomou as decisões corretas? Quém esteve empurrando e trabalhando para nos ajustar? Essa é uma pergunta justa.


O android David consegue ativar o controle de voo da nave extraterrestre e percebe que estava programada para dirigir-se à Terra. O que sustenta em suas mãos é uma representação holográfica da Terra. (Imagem cortesia de Scot Free Productions)

Um dos aspectos do filme que mais a relaciona con a ideia de que os extraterrestres foram os que semearam a vida na Terra é a primeira cena. Nela aparece um destes seres extraterrestres,  denominados como os “engenheiros” pelos arqueólogos terrestres, de pé à beira de uma grande catarata. O “engenheiro” abre uma pequena caixa, bebe um líquido e começa a desintegrar-se. Seus restos caem na catarata.
Segundo Ridley Scott, este é um ritual através do qual os “engenheiros” semeiam a vida nos planetas que viajam, o líquido faz com que seu corpo se desintegre e se una à matéria orgânica do planeta, anos depois esta substância gerará vida:
A sequência no início do filme é fundamentalmente criação. É uma doação, no sentido que o peso e a construção do DNA destes extraterrestres está além do que podemos imaginar. Pode ser qualquer lugar, ou qualquer planeta. Tudo o que está fazendo (o engenheiro) é atuando como um jardineiro no espaço. A planta é a vida, de fato, é a desintegração de si mesmo.

Imagem extraída da sequência onde o “engenheiro” se desintegra e cai na catarata depois de beber um estranho líquido. (Imagem cortesia de Scot Free Productions)

A ideia de que um organismo extraterrestre poderia ter chegado à Terra para semear a vida foi explorada pelo Prêmio Nobel de Medicina e co-descobridor do DNA, Francis Crick, sob o nome de Panspermia.
O problema é que no filme percebemos que os “engenheiros” pensavam destruir a humanidade. Enquanto a expedição da nave Prometheus explora o planeta dos “engenheiros”, o android David descobre que estes seres extraterrestres pensavam regressar ao planeta Terra (ao redor do ano 93 d.C.) equipados com uma letal arma biológica. A pergunta que muitos fazem é; por que estes seres queriam nos destruir se foram eles os que nos criaram? A resposta a possui o diretor Ridley Scott:
Se olhar o cenário de nossos antepassados, há momentos em que que parecia que estávamos fora de controle, correndo com saias e armaduras, me refiro é claro ao Império Romano, e lhes foi permitido fazê-lo por quase mil anos, e você pode dizer, ‘enviemos a um de nossos emissários para ver se é possível deter isto’. E adivinhe, o crucificaram.


Esta imagem pertence à sequência inicial do filme mas não foi incluida no corte final. Nesta podemos ver que antes de que o “engenheiro” beba o líquido que o desintegrará ocorre um ritual onde participam outros de sua espécie. (Imagem cortesia de Scot Free Productions)

Ficou claro, para Ridley Scott e companhia, Jesus foi um extraterrestre. Foi um dos “engenheiros” enviados à Terra para nos ensinar o caminho e nós, tão civilizadamente, não tivemos melhor ideia que crucificá-lo.
Se os “engenheiros” são ou não são os Anunnaki ou se Jesús foi também um Anunnaki não é o mais importante.
Para todos os que não estão de acordo ou não estão satisfeitos com a história como nos contaram, o filme “Prometheus” é um pequeno triunfo que nos indica que cada vez mais pessoas estão duidando da versão convencional da história do mundo antigo. É um grande passo adiante que o filme “Prometheus” se adere abertamente à teoria que sustenta que a vida na Terra foi criada por seres extraterrestres e que, ademais, apoie indiretamente a ideia de que os sumérios provávelmente tiveram contato com civilizações extraterrestres.
“Prometheus” nos leva às perguntas transcendentais da vida mas desde uma perspectiva que não está encadeada a nenhum dos paradigmas de turno. Ridley Scott assegura que a continuação de “Prometheus”, se for feita, tratará de responder a essas perguntas:

Outra sequência da cena inicial que não foi incluída no corte final do filme. (Imagem cortesia de Scot Free Productions)

“Prometheus” nos leva às perguntas trascendentais da vida mas desde uma perspectiva que não está encadeada a nenhum dos paradigmas de turno. Ridley Scott assegura que a continuação de “Prometheus”, se for feita, tratará de responder a essas perguntas:
Bom, desde o início, eu estava trabalhando com uma premisa que me levava a uma continuação. Realmente não quero conhecer Deus na primeira parte. Quero deixar aberto a Elizabeth Shaw quando diz ‘Não quero voltar ao lugar de onde eu vim, quero ir ao lugar de onde eles vieram’ .
Quém nos criou? Por que estamos aqui? Ou, quém é Deus? São reflexões que nos presenteia “Prometheus” se conseguirmos olhar além dos efeitos visuais, as explosões e as acrobacias de ação.
O robô David interpretou uma melodia numa pequena flauta e conseguiu ativar a nave dos “engenheiros”,  Os Divulgadores temos a esperança que a melodia que ouvirão a continuação tenha o mesmo efeito em suas mentes. Esta melodia pertence ao ano 1,400 a.C. e foi encontrada escrita em tábuas de barro na antiga cidade Síria de Ugarit. Seu nome é “Hino Hurriano Nº 6″ e é a composição musical escrita mais antiga que conhecemos.



Aparentemente, a melodia representa o lamento de uma mulher estéril à deusa lua tratando de entender porque a abandonou. A estas alturas do caminho nos é quase impossível entender a relação que existia entre o homem e os deuses no mundo antigo.

FONTE: caminhoalternativo.wordpress.com